A DMRI seca, tipo menos grave da doença, ainda não tem tratamentos disponíveis, mas há alternativas em estudo. Alguns oftalmologistas especialistas em retina aconselham o uso de vitaminas, controle adequado de possíveis doenças de base e, também, a interrupção do tabagismo em caso de fumantes.1
Já para a degeneração macular relacionada à idade do tipo úmida, a DMRI úmida, há tratamentos disponíveis e eficientes, que podem evitar a progressão da doença e recuperar total ou parcialmente a visão perdida,2 dependendo do estágio em que ela foi diagnosticada.
Durante anos, a fotocoagulação a laser era a única alternativa para tratar a DMRI úmida. Entretanto, ela somente conseguia reduzir a progressão da doença mas não conseguia recuperar a visão perdida. No Brasil, a partir de 2008, uma nova classe de medicamentos que atua diretamente na causa da DMRI, passou a ser utilizada e se tornou o padrão ouro de tratamento.2,3,4
Por ser uma doença degenerativa, a DMRI não tem cura. Há controle na fase aguda, mas ela pode voltar a progredir. Por isso, o paciente deve ser acompanhado regularmente por um oftalmologista especialista em retina, que avaliará a necessidade de um novo ciclo de aplicações do medicamento.
Vivendo com a DMRI
A degeneração macular relacionada à idade pode afetar diretamente a rotina do paciente. Ela limita de forma significativa sua autonomia, diminuindo sua independência e aumentando a necessidade de ajuda para tarefas diárias, como leitura e até locomoção.5 Se não for diagnosticada e tratada de forma adequada, a DMRI pode levar à cegueira.
Por outro lado, as pessoas que identificam a doença de forma precoce conseguem manter uma boa qualidade de vida. Quando o tratamento correto é realizado de forma imediata e o paciente faz o acompanhamento necessário, é possível preservar sua independência e a saúde da sua visão.